sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Forró Pé de Serra com Marcus Lucenna alegra a Academia Brasileira de Literatura de Cordel

No próximo sábado, 26 de setembro, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) apresenta Marcus Lucenna, conhecido como o “Cantador dos Qu4tro Cantos. O convidado, que entra em cena às 16h, apresentará a influência da Literatura de Cordel no Forró Pé de Serra e sua experiência como poeta e cantador. O projeto Encontros com Poetas Populares e Rodas de Cantoria, cuja programação, gratuita é oferecida duas vezes ao mês, se estende até novembro, quando já terão passado talentosos artistas.

A iniciativa conta com patrocínio do governo estadual, através da Secretaria de Cultura, além de apoio do Ministério da Cultura e da Acústica Perfeita Instrumentos Musicais. O objetivo é contemplar produções voltadas para a literatura de cordel, que desempenha o papel de refletir problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando assim como elemento de ligação entre diversos grupos sociais.

Entendida como arte, a literatura de cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar e contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O projeto, por isso mesmo, foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular

Neste sábado, Forró Pé de Serra com Marcus Lucenna às 16hs. Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no
http://www.ablc.com.br/ e no encontrocompoetas.blogspot.com. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37, em Santa Teresa.

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais um "Encontro" Surpreendente


A tarde de lindo sol trouxe ao "Encontro com Poetas Populares" um público atento e festeiro.

O tema era "A produção da literatura de cordel nas décadas de 50 e 60 do século passado", quando houve o seu apogeu. Pesquisadores dizem que a partir daí o cordel entra em decadência, agravado pela ditadura militar, e ressurge na década de 1990.

Os poetas Willian e Ivamberto nos surpreenderam com as definições das métricas e rimas (sextilha, setilha, oitava, décimas, e martelo agalopado), defendendo o compromisso com as rimas e a poesia que o cordel se propõem.

Os poetas declamaram grande poemas, alguns deles como “O Pavão Misterioso”, de José Camelo, “A chegada do Lampião no Inferno” de José Pacheco e “Aos poetas Clássicos” de Patativa do Assaré e a produção individual de cada um.

O Poeta Willian J.G. Pinto brincou com duas trovas: de Chico Buarque, em “A Banda”, e de Dorival Caymmi, em “Peguei um ita no Norte” transformando-as em sextilhas. Acreditamos que esses grandes mestres não se aborreceriam por tal ousadia, de um outro mestre da literatura de cordel.

PS: O desejo está ficando cada vez mais forte: transformar todo esse material em uma publicação com um CD com os fonograms das rodas e quem sabe em um DVD.
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Poeta Willian (em pé) e declamando alguns poemas de "cabeça" e Ivamberto (no segundo Plano)
Poeta Willian J.G. Pinto *
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Poeta Ivamberto
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A visita inspirada de Evandro dos Santos

domingo, 6 de setembro de 2009

Rodas de Cantoria "Coco de Embolada" Com Sergival e Ivamberto

Poeta Ivamberto Albuquerque inicia a Roda falando da histórica do "Coco de Embolada" e a importância para a Música e para a Cultura Popular

Cordelista Ivamberto Albuquerque




O poeta e Cantor Sergival demosntra as diferentes sonoridades dos pandeiros - Instrumento do "coco de embolada"




O Poeta na audição da primeira gravação de Coco de embolada no Brasil

A Roda termina com Ivamberto e Sergival cantando Jackson do Pandeiro