terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Chico Sales encerra Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria

O Forró e Xote de Chico Sales anima, esquenta e faz subir poeira na ABLC

Nascido em Sousa, na Paraíba, Chico Sales muda-se para o Rio de Janeiro ainda na década de 1970. No ano de 2005, o poeta e músico paraibano é indicado ao Prêmio TIM de Música Brasileira, na categoria regional, pelo disco "Forrozando".Em maio de 2007, é empossado como membro da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, ocupando a cadeira número 10.

No ensolarado sábado do último dia 28 de novembro, Chico Salles encerra com maestria o Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria. O encontro, concebido e promovido pela ABLC, teve o patrocínio da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro e o apoio da Acústica Perfeita.

Durante 6 meses, a sede da ABLC foi palco para a contemplação de produções voltadas à Literatura de Cordel, refletindo, debatendo e cantando os problemas populares e as suas contradições estruturais.

Fotos do Encontro com Chico Sales

Clique aqui e confira a Programação Completa do Encontro.

Clique no Player abaixo e ouça a entrevista sobre o Encontro concedida a Rádio MEC no Dia do Folclore.

Em breve vídeos com depoimentos coletados no encerramento do Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria.

sábado, 28 de novembro de 2009

Academia Brasileira de Literatura de Cordel é documentada por alunos de Cinema

Alunos do curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá produzem Documentário sobre o poeta, contista e ensaista Gonçalo Ferreira da Silva e a ABLC para disciplina Documentário da universidade.
Confira o vídeo


Clique aqui e visite a página de um dos alunos envolvidos na produção do Documentário.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Forró e Xote com Chico Salles - 28/11

Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC - encerra Projeto Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria com Forró e Xote de Chico Salles

A tarde promete esquentar e subir poeira

No próximo sábado – dia 28 de novembro, a partir das 16h, a ABLC finaliza o projeto "Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria" apresentando Chico Salles.

Entendida como arte, a Literatura de Cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar, contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O Projeto Encontro com Poetas Populares foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular.

O encontro, que teve o patrocínio da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro e o apoio da Acústica Perfeita, contou com a participação de 23 poetas, músicos e artistas, que durante seis meses contemplaram produções voltadas à Literatura de Cordel, refletindo, debatendo e cantando os problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando, assim, como um elo entre diversos grupos sociais.

Outras informações sobre a programação podem ser encontradas no Site da ABLC e no Blog do Encontro. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37 - Santa Teresa. Vale lembrar que a entrada é franca.


Clique no player abaixo e ouça o podcast com a entrevista do Coordenador do Encontro - Fernando Assumpção concedida à Radio MEC.


domingo, 15 de novembro de 2009

Juventude e Literatura de Cordel


Da Esq. p/ Dir. : Fernando Assumpção (mediador), J.Victtor(Poeta e Xilógrafo), Lobisomem (poeta e capoerista) e Erivaldo (xilógrafo)

sábado, 14 de novembro de 2009

Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria Debate a Juventude e a Literatura de Cordel na Academia Brasileira de Literatura de Cordel

Hoje – dia 14 de novembro, a partir das 16h, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel -ABLC, no projeto "Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria" apresenta a atração "Juventude e Literatura de Cordel". O encontro contará com o xilógrafo Erivaldo Ferreira e com os Poetas Lobisobem e J Victtor, que é também xilógrafo.

No Encontro, buscaremos contextualizar como o trabalho desses três pertencentes a uma geração mais urbana e inserida na contemporaneidade absorvem dessas influências na utilização da xilografura e da literatura de cordel como manifestação da cultura popular.

O objetivo é contemplar produções voltadas à literatura de cordel, que desempenha o papel de refletir problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando assim como um elo entre diversos grupos sociais. Entendida como arte, a literatura de cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar, contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O projeto, por isso mesmo, foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular.

Outras informações sobre a programação podem ser encontradas no Site da ABLC e no Blog do Encontro. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37 - Santa Teresa. Vale lembrar que a entrada é franca.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cordel de Saia - A Produção Feminina Na literatura de cordel

Três tipos de mulheres que encaram a cultura popular e a literatura de cordel com verdadeira paixão e seriedade. Esse foi o tom da apresentação: demonstrar que não se deve distinguir a produção feminina da masculina.

Dalinha, Madrinha Mena e Maria do Rosário, as três tendo "Maria" como primeiro nome, contaram das relações que possuem desde a infância com a cultura popular, a poesia e a Literatura de cordel. O que as fez despertarem e o fato de serem mulheres influenciou e influencia na produção.

Houve inédita Peleja e Duelo de Maria do Rosario X Dalinha. Cantoria harmoniosa com Madrinha Mena. No debate, as três concordaram que as mulheres são apenas diferentes na produção, porém com qualidade, sensibilidade e peculiaridade igual a dos poetas do gênero masculino.



Segue um Poema de Dalinha Catunda e a Peleja Dalinha Catunda (DC) e Maria do Rosário (MR)



ENCONTRO DE POETAS AS TRÊS MARIA.
Sr. Presidente Gonçalo,
Membros da Academia,
Nosso cordel de saia,
Vem à casa da poesia.
Trazendo prosa e canção
Muito verso e animação
Para alegrar a confraria.
.
O cordel está em festa,
A tarde é de Alegria.
“O encontro de poetas,
“E rodas de cantoria.”
Na produção feminina,
Traz três nordestinas,
Por coincidência Maria.
.
Maria do Rosário Pinto.
Maria de Lourdes Aragão
Maria do livramento Lima.
De Òrion, não somos não!
Mas somos as Três Marias
Estrelas desta confraria,
Em cena neste Salão.
.
Maria do Rosário Pinto,
Nascida no Maranhão,
Na cidade de Bacabal
Pra falar com exatidão.
Atua num grande papel,
Vive a catalogar cordel,
Em sua nobre profissão.
.
Falo com muita emoção,
De nossa madrinha Mena
Que dedilha um violão
E tem uma voz serena,
Canta bonitas cantigas,
Daquelas bem antigas,
Relembrar, vale à pena.
.
Eu sou Maria de Lourdes
Sou Catunda e Aragão.
Dalinha das Ipueiras,
O velho Ceará é meu chão.
Minha maior alegria
E fazer minhas poesias,
Falando do meu sertão.
.
Espero que todos gostem
Desta nossa apresentação.
O cordel vestindo saia
Já tirou o pé do fogão.
A mulher hoje recusa,
Ser somente uma musa
Servindo de inspiração.
.
Só queremos demonstrar,
A nossa capacidade,
Apresentando temas,
Com criatividade.
Musica e informações,
Entre versos e canções.
E algumas novidades.
.
Agradeço o empenho
De Fernando Assumpção.
Ivamberto Albuquerque
Pela sua mediação.
E a todos da confraria,
Meus amigos e família,
Agradeço a participação.
.
PELEJA ENTRE: Dalinha Catunda e Maria Rosário
PAPO DE MULHER
DC
Eu sou Dalinha Catunda,
E não sou de brincadeira
Quando deixei o meu chão
Escancarei a porteira
E me entreguei à labuta,
Aprendendo a ser astuta
Nesta vida de estradeira.
MR
Sou Maria do Rosário
Boa filha de Bacabal.
Ouvindo versos me criei
Amigo não leve a mal.
Pois saí do Maranhão
Com a poesia na mão
Trazida da terra natal.
DC
“Deus não dá asas à cobra”,
Mas deu palavras a mulher,
Assim ela enfrenta o mundo
Do jeito que ela bem quer
Vencendo a força bruta
Encarando com arte a luta,
Firme, pro que der e vier.
MR
Eu concordo com você,
Minha parceira querida.
E seria o homem, triste,
Sem uma mulher na vida.
Dando-lhe farta atenção
Estendendo-lhe a mão,
Disso ninguém duvida.
DC
Deus quando fez o homem,
E fez a mulher diferente.
Para fazer os dois felizes,
Fez o encaixe de presente.
O homem sem sua criatura,
E chave sem fechadura,
Jamais viverá contente.
MR
O Homem sem a mulher
É homem pela metade.
Deles cuidamos sempre
Desde as tenras idades
Fruto de nossas entranhas
Cheios de arte-manhas,
Diga se não é verdade?
DC
Com homem eu não pelejo,
Faço mesmo é parceria.
Sendo filho de mulheres
Sem dúvidas nossas crias.
Lá em casa são três machos
Mas deles não sou capacho
Sou respeitada Maria.
MR.
Se existe o mundo machista,
Temos boa parte da culpa.
Pois somos, nós, mulheres,
A lapidar tais condutas,
Porém hoje mais atrevida,
A mulher não se intimida,
E a igualdade é sua luta.
DC
No Varal da minha casa,
Não tem lugar diferente,
Ao lado de uma cueca,
Há uma calcinha presente.
Demarcando um território
Que nada tem de transitório
É uma conquista permanente.
MR
Sou Maria do Rosário
E tive a grata satisfação.
De falar neste espaço
E fazer minha colocação
A todos muito obrigada
Estou de alma lavada,
Agradeço de coração.
DC
De alma lavada, Rosário,
Confesso, também estou.
Agradeço essa linda platéia
Que gentil, nos prestigiou.
E aqui em Santa Tereza,
Nos fez viver a beleza,
Numa tarde de esplendor.
MR
A tarde ficou mais alegre
E acho que valeu a pena.
Ouvir as belas canções
Na voz singela de Mena.
Essa madrinha querida,
Dos poetas a preferida,
Que hoje brilhou em cena.
DC
Também quero louvar
Essa mulher nordestina
Com seu canto popular,
Que junto à viola afina,
E faz um bonito papel
Prestigiando o cordel
Que hoje sai da rotina.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cordel de Saia - neste Sábado dia 10/10 recebe Dalinha Catunda, Maria Rosário e a Madrinha Mena na Academia Brasileira de Literatura de Cordel

No próximo sábado - dia 10 de Outubro, a partir das 16h, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, no projeto “Encontro com Poetas Populares e Rodas de Cantoria”, apresenta a atração “A produção feminina na Literatura de Cordel”. O encontro contará com as Cordelistas Dalinha Catunda, Maria do Rosário e a Violeira Mena - a madrinha dos poetas.

As poetas cordelistas falarão, em prosa e versos, do ingresso da mulher nas rodas de cantoria, no mundo do cordel e nos lugares antes só ocupados por homens. Tudo isso entremeado com a voz e o violão de Madrinha Mena.

O objetivo é contemplar produções voltadas à literatura de cordel, que desempenha o papel de refletir problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando assim como elemento de ligação entre diversos grupos sociais. Entendida como arte, a literatura de cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar, contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O projeto, por isso mesmo, foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular.

Outras informações sobre a programação podem ser encontradas no Site da ABLC e no Blog do Encontro. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37 - Santa Teresa. Vale lembrar que a entrada é franca.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Forró Pé de Serra Animou ABLC



O Poeta e Cantador Marcus Lucenna apresentou uma irresistível Aula-Show com o tema Forró Pé de Serra, acompanhado com o tradicional, e o que caracteriza o estilo, um trio de zabumba, triangulo e sanfona. Mediado pelo também poeta e cantor Chico Salles, a Roda teve bate papo descontraido, onde Lucenna explicou a origem do Forró, da modalidade do "Pé de Serra" e do Baião, e sua ligação direta com Gonzagão, nascido em Exu (PE) e autor da Música "No meu pé de serra" em parceria com Humberto Teixeira.

Marcus Lucenna não deixou de mostrar toda a sua influência como poeta na música e na literatura de cordel. As músicas foram desde o tradicional Forró ao dito novo Forró universitário, movimento acompanhado de perto por Lucenna na década de 1990. Passando por "Clássicos" da música Nordestina da década de 70/80 trazida por Elba, Fagner, Geraldo Azevedo, Alceu e Zé Ramalho e belo "brega" de Genival Santos em "Sendo Assim" com participação de Madrinha Mena.

Gonzagão, merecidamente, foi o grande homenageado da tarde e Todos nós agraciados com mais uma tarde de Cultura Viva!

**

"Pela primeira vez, chamei a maior galera para ir a um Forró Pé-de-serra em Santa Teresa. Qual não foi minha surpresa ao descobrir uma aula, não sobre forró, mas sobre xote, xaxado e baião, cantada e contada de maneira muito divertida por Macos Lucenna. Através de seus "causos" fiquei conhecendo um pouco mais sobre Luis Gonzaga, e sobre a nossa arte e cultura.


Como tem poeta bom nesse nosso mundão que é o Brasil!!! Espero poder continuar aprendendo e quem sabe possamos fazer um forró do bom para festejar nossa identidade - nossa arte, música e literatura?"
Ana Paula Rongel Rocha, Psicanalista


**

"Ana Paula me convidou prum forró
No pé da serra de Santa Teresa
Chegando o povo tava animado
Nós quase subimos na mesa
Lucenna contando estórias de dar cum pau
E somforrozando que'uma beleza
Foi uma tarde destada
No folhetim da cantoria
Mal vejo passar o tempo
Pra de novo me ajuntar
Aos cordelistas, amigos, forrozeiros
E à poesia popular..."
Nelson de Matos Barroso , Psicanalista e Filósofo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Forró Pé de Serra com Marcus Lucenna alegra a Academia Brasileira de Literatura de Cordel

No próximo sábado, 26 de setembro, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) apresenta Marcus Lucenna, conhecido como o “Cantador dos Qu4tro Cantos. O convidado, que entra em cena às 16h, apresentará a influência da Literatura de Cordel no Forró Pé de Serra e sua experiência como poeta e cantador. O projeto Encontros com Poetas Populares e Rodas de Cantoria, cuja programação, gratuita é oferecida duas vezes ao mês, se estende até novembro, quando já terão passado talentosos artistas.

A iniciativa conta com patrocínio do governo estadual, através da Secretaria de Cultura, além de apoio do Ministério da Cultura e da Acústica Perfeita Instrumentos Musicais. O objetivo é contemplar produções voltadas para a literatura de cordel, que desempenha o papel de refletir problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando assim como elemento de ligação entre diversos grupos sociais.

Entendida como arte, a literatura de cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar e contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O projeto, por isso mesmo, foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular

Neste sábado, Forró Pé de Serra com Marcus Lucenna às 16hs. Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no
http://www.ablc.com.br/ e no encontrocompoetas.blogspot.com. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37, em Santa Teresa.

domingo, 13 de setembro de 2009

Mais um "Encontro" Surpreendente


A tarde de lindo sol trouxe ao "Encontro com Poetas Populares" um público atento e festeiro.

O tema era "A produção da literatura de cordel nas décadas de 50 e 60 do século passado", quando houve o seu apogeu. Pesquisadores dizem que a partir daí o cordel entra em decadência, agravado pela ditadura militar, e ressurge na década de 1990.

Os poetas Willian e Ivamberto nos surpreenderam com as definições das métricas e rimas (sextilha, setilha, oitava, décimas, e martelo agalopado), defendendo o compromisso com as rimas e a poesia que o cordel se propõem.

Os poetas declamaram grande poemas, alguns deles como “O Pavão Misterioso”, de José Camelo, “A chegada do Lampião no Inferno” de José Pacheco e “Aos poetas Clássicos” de Patativa do Assaré e a produção individual de cada um.

O Poeta Willian J.G. Pinto brincou com duas trovas: de Chico Buarque, em “A Banda”, e de Dorival Caymmi, em “Peguei um ita no Norte” transformando-as em sextilhas. Acreditamos que esses grandes mestres não se aborreceriam por tal ousadia, de um outro mestre da literatura de cordel.

PS: O desejo está ficando cada vez mais forte: transformar todo esse material em uma publicação com um CD com os fonograms das rodas e quem sabe em um DVD.
***
Poeta Willian (em pé) e declamando alguns poemas de "cabeça" e Ivamberto (no segundo Plano)
Poeta Willian J.G. Pinto *
*

Poeta Ivamberto
*

A visita inspirada de Evandro dos Santos

domingo, 6 de setembro de 2009

Rodas de Cantoria "Coco de Embolada" Com Sergival e Ivamberto

Poeta Ivamberto Albuquerque inicia a Roda falando da histórica do "Coco de Embolada" e a importância para a Música e para a Cultura Popular

Cordelista Ivamberto Albuquerque




O poeta e Cantor Sergival demosntra as diferentes sonoridades dos pandeiros - Instrumento do "coco de embolada"




O Poeta na audição da primeira gravação de Coco de embolada no Brasil

A Roda termina com Ivamberto e Sergival cantando Jackson do Pandeiro

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

No dia Nacional do Folclore, 22 de agosto, a ABLC apresentou a Roda de Cantoria com Sergival Silva com apresentação sobre o "Coco de Embolada". A apresentação contou com a pesquisa de cordelista e pesquisador Ivamberto Albuquerque, que trouxe uma pesquisa minuciosa da origem do coco no país, sua origem e importancia para a música brasileira. Fizemos a audição da gravação rara do Cantador.
Sergival nos proporcionou com uma verdadeira aula espetáculo. Levou três tipo de Pandeiros utilizados no coco de embolada. Explicando a diferença e demonstrando a sonoridade de cada um deles.
Depois demonstrou canções que tinham sido feitas pra ser tocada em coco. Demonstrando elas acompanho somente pelo pandeiro. Após ouviamos a gravação fonográfica, que ora poderia poderia ser o zabumba e acordeon como em "As coisas do caçua" ou em outra gravação de "Notícias do Nordeste" que mesmo apresentada em coco, na gravação para o CD entra um estilo de banda de pífanos de caruaru.

Um verdadeiro Dia em homenagem ao Folclore!

"Acredito que foi um acerto muito grande da A.B.L.C. - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, apostar neste projeto "Encontro com poetas populares e Rodas de cantoria" formatado e apresentado pelo confrade Fernando Assumpção, o que vem se confirmando a cada palestra e cantoria.
Vejo como pontos positivos as palestras dos acadêmicos da casa, que com notado saber, levam ao público presente um pouco do universo cultural focado no tema proposto, bem como pela oportunidade de apresentar seus trabalhos, seja na área literária ou musical.
O evento tem movimentado a Academia com um público cada vez mais crescente, mas também através de aparições na mídia, divulgando assim sua atuação.
" - Sergival Silva.

domingo, 9 de agosto de 2009

Encontro com Poetas Populares com Fabio Sombra e João Batista Melo

Marcado com mais uma tarde festiva onde música de viola, boas teorias da cantoria e do modo de fazer popular, estórias envolventes e encantadas, causos populares e "ouvida atenta".

Fabio Sombra e a Viola de Cocho



Poeta João Batista Mello lê o cordel "Adeus 98"

Mestre João e suas fascinantes estórias, uma delas, de como conseguiu o Alvará de permanência no "Campo de São Bento" em Niterói: o requerimento foi feito em cordel!





João Batista Melo






Grande cordelista, violeiro e cantador, Fabio Sombra excelente pesquisador demonstra uma cantoria














Fabio Sombra e Mestre João Batista Mello




Fabio Sombra e Mestre João Batista Mello

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Encontro com Poetas Populares com Fabio Sombra e João Batista Melo- Sábado

Encontros com Poetas Populares e Rodas de Cantoria

No próximo sábado, dia 08 de Agosto, a partir das 16h, a atração é o Cantor e Cordelista Fabio Sombra e o cordelista João Batista Melo. O tema do Encontro será a “Cantoria e os causos populares”.

Os Dois cordelista possuem também vasta experiência na produção de folhetos em cordel para crianças. Esse tema, certamente será abordado: A literatura de cordel infantil.

O objetivo é contemplar produções voltadas para a literatura de cordel, que desempenha o papel de refletir problemas populares e as suas contradições estruturais, circulando assim como elemento de ligação entre diversos grupos sociais. Entendida como arte, a literatura de cordel persiste no imaginário do povo brasileiro, divertindo-o, fazendo-o pensar e contestar e, acima de tudo, representando-o na sua forma mais rica que é a cultura. O projeto, por isso mesmo, foi criado nessa perspectiva de continuidade e de futuro, a fim de construir e democratizar o saber popular.

Mais informações sobre a programação podem ser encontradas no
http://www.ablc.com.br/ e no http://www.encontrocompoetas.blogspot.com/ A Academia Brasileira de Literatura de Cordel fica na Rua Leopoldo Fróes, nº 37, em Santa Teresa.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Chiquinho do Pandeiro - 25/07


Chiquinho do Pandeiro e Mestre Gonçalo









Chiquinho do Pandeiro e Mestre Gonçalo Ferreira da Silva

sábado, 4 de julho de 2009

PRÓXIMAS ATRAÇÕES

Dando continuidade à série de encontros, no mês de julho as tardes com o cordel ficam por conta de dois cordelistas e um embolador.

11/07 - Sepalo Campelo & Antônio de Araújo Campinense

Sepalo Campelo é potiguar, nascido em 1994. Estreou no cordel em 1985, com o folheto "O Rio que Nós Amamos", trabalho premiado no I Concurso Estadual de Literatura de Cordel, promovido pela Casa de Cultura São Saruê, em convênio com a FUNARTE. A este seguiram-se "A Copa Oitenta e Seis das Oitavas de Final", "Vila Isabel, do Barão a Noel Rosa" e "Zemanhof, O Homem que Inventou uma Língua para o Mundo". Membro-fundador da ABLC, ocupa a cadeira nº 6, patronímica de Francisco Guerra Vaz Curado.



Antônio de Araújo Campinense, o Poeta do Campo, muito atento aos fatos e detalhes do dia-a-dia, busca em seu cotidiano inspiração para as mais delicadas criações. Se a emoção toma conta de seus poemas e sonetos, é de maneira peculiar e sempre surpreendente que o poeta vem tratar os mais diversos temas sociais que aborda. Em sua linguagem simples, abre mão de tecnicismos para mostrar de forma competente sua crítica bem humorada deste mundo do qual faz parte e parece estar sempre observando.

Dia 11/07, às 16h, os poetas apresentam juntos o tema Lendas e Mitos Brasileiros.

25/07 - Chiquinho do Pandeiro

O Poeta sem Estudo, como o próprio embolador Chiquinho do Pandeiro costuma se intitular, tem já 5 CDs gravados e continua fazendo sua poesia pelas esquinas e praças da cidade. Conhecedor de tudo um pouco, fala de amor, paixão, sonhos, desejos e do que mais que lhe passa pela cabeça quando está a criar suas poesias na companhia do inseparável pandeiro.

Dia 25/07, às 16h, o cantador apresenta sua embolada.

Confira a programação completa.

Mestre Azulão emociona na Roda de Cantoria

A "Roda Cantoria" com Mestre Azulão reuniu novamente um público interessado e atento. Para nós da ABLC foi uma tarde de extrema alegria, contentamento e produção.

A Academia Brasileira de Literatura de Cordel se firma a cada encontro como uma casa de cultura, como uma instituição que produz, elabora e pensa a literatura de cordel.

Reproduzimos o texto com as impressões da Professora Bianca Rosa:

"A roda de cantoria do mestre Azulão foi surpreendente. Mediado pelo espirituoso poeta Gonçalo e regido com atmosfera nostálgica do encontro de dois velhos amigos, o encontro com Azulão foi um espetáculo vivaz e muito educativo sobre a literatura de cordel. Passeando pelas diversas métricas (sextilha, cavalo à beira mar etc) com naturalidade e alegria tocantes, Azulão prendeu a atenção do público durante a sessão e arrancou aplausos de todos.

O melhor ficou para o final quando o mediador pediu a Azulão que cessasse a cantoria e falasse brevemente sobre sua vida; pedido que o mestre atendeu, ancorando sua história ao estilo repentista!


Foi uma tarde de sábado muito alegre e charmosa na sede da ABLC em Santa Teresa e, conforme divulgado no programa, haverá outras mais."

Bianca Rosa é formada em Português / Literaturas (Brasileira e Portuguesa) pela Uerj e é professora de Inglês.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A primeira impressão é a que fica

"O primeiro encontro deste projeto foi, certamente, mais do que uma aula, mais do que uma palestra, mais do que um espetáculo. Gonçalo Ferreira da Silva, profundo conhecedor e entusiasta da literatura de cordel, convidou-nos a dar um profundo mergulho nas origens e vertentes desta arte, explorando seus primórdios e apresentando, com primor, os responsáveis pela sua disseminação em nosso país.

Presidente da ABLC há mais de vinte anos, o poeta Gonçalo despertou a imaginação do público, abrangendo temas que foram de política à religião, correlacionando a relação intrínseca do cordel com a nossa própria história. Seja com suas imponentes declamações, ou engraçados improvisos, ele tem o dom de prender a atenção de quem está ao seu redor.

Parabenizo a idealização e execução deste projeto, por oferecer ao público a chance de conhecer e interagir com uma das expressões artísticas mais populares de nossa tão vasta produção cultural. Que venham os próximos encontros e rodas de cantoria, para animar nossas tardes de sábado."

Rafael Paschoal
Ilustrador e Designer Gráfico

sexta-feira, 1 de maio de 2009

DOIS GRANDES MESTRES DO CORDEL ABREM O EVENTO

Para abrir a série de encontros, no próximo mês de junho, dois grandes nomes da literatura de cordel.

13/06 - Gonçalo Ferreira da Silva

Poeta, contista, ensaista. Nasceu em Ipu, Ceará, no dia 20 de dezembro de 1937. Autor fecundo e de produção densa, principalmente no campo de literatura de cordel, área que mais cultiva e que mais ama. Poeta intuitivo, de técnica refinada, chega a ser primoroso em algumas estrofes. É, porém, a abrangência dos temas que aborda que o situa entre os principais autores nacionais, tendo produzido diversos títulos com a temática de ciência e política. Quando participa de congressos e festivais é comum vê-lo contando histórias em versos rimados e de improviso. Hoje vive no Rio de Janeiro e é presidente da ABLC.

Leia aqui Labareda - o capador de covardes, um de seus inúmeros títulos com a temática do cangaço.

Dia 13/06, às 16h, o poeta faz sua apresentação sobre o tema Evoluções da Literatura de Cordel.


27/06 - Mestre Azulão

José João dos Santos, Mestre Azulão, é natural de Sapé, Paraíba, onde nasceu aos 8 de janeiro de 1932. Cantador de viola e poeta de bancada, autor de mais de 100 folhetos, vive há vários anos no Rio de Janeiro e atuou na famosa Feira de São Cristóvão, abrindo caminho para outros poetas nordestinos que lá se estabeleceram. É um dos poucos cantadores vivos que ainda cantam romances, sendo freqüentemente convidado para apresentações em universidades brasileiras e até do exterior. Tem trabalhos publicados pela Tupynanquim Editora.

Leia aqui
Camisinhas para todos, de sua autoria.

Dia 27/06, às 16h, Mestre Azulão apresenta sua cantoria.

Confira a programação completa.