sexta-feira, 1 de maio de 2009

DOIS GRANDES MESTRES DO CORDEL ABREM O EVENTO

Para abrir a série de encontros, no próximo mês de junho, dois grandes nomes da literatura de cordel.

13/06 - Gonçalo Ferreira da Silva

Poeta, contista, ensaista. Nasceu em Ipu, Ceará, no dia 20 de dezembro de 1937. Autor fecundo e de produção densa, principalmente no campo de literatura de cordel, área que mais cultiva e que mais ama. Poeta intuitivo, de técnica refinada, chega a ser primoroso em algumas estrofes. É, porém, a abrangência dos temas que aborda que o situa entre os principais autores nacionais, tendo produzido diversos títulos com a temática de ciência e política. Quando participa de congressos e festivais é comum vê-lo contando histórias em versos rimados e de improviso. Hoje vive no Rio de Janeiro e é presidente da ABLC.

Leia aqui Labareda - o capador de covardes, um de seus inúmeros títulos com a temática do cangaço.

Dia 13/06, às 16h, o poeta faz sua apresentação sobre o tema Evoluções da Literatura de Cordel.


27/06 - Mestre Azulão

José João dos Santos, Mestre Azulão, é natural de Sapé, Paraíba, onde nasceu aos 8 de janeiro de 1932. Cantador de viola e poeta de bancada, autor de mais de 100 folhetos, vive há vários anos no Rio de Janeiro e atuou na famosa Feira de São Cristóvão, abrindo caminho para outros poetas nordestinos que lá se estabeleceram. É um dos poucos cantadores vivos que ainda cantam romances, sendo freqüentemente convidado para apresentações em universidades brasileiras e até do exterior. Tem trabalhos publicados pela Tupynanquim Editora.

Leia aqui
Camisinhas para todos, de sua autoria.

Dia 27/06, às 16h, Mestre Azulão apresenta sua cantoria.

Confira a programação completa.

Um comentário:

  1. Mestre Azulão é uma figura que vem enriquecendo a cultura popular ao longo de sua vida.
    Seu jeito peculiar de contar romances arranca gargalhadas de que tem a oportunidade de assistir suas apresentações.
    Tenho certeza que este Paraibano de Sapé, fará bonito na roda de cantoria do dia 27 de junho.
    Se eu fosse você não perdi essa.

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